sexta-feira, abril 13, 2007

Perco o prumo

Perco o prumo mas não me oriento


Se a noite vem banhada de desejo fora de propósito
E meus olhos quase saem de órbita

E minha boca numa freqüência alucinada adormece,

pra em seguida esquentar de novo

E filetes de suor correm minha carne

Começa devagar pra ganhar um ritmo sincopado

too fast

Se minhas pernas não obedecem outro comando,

alimento essa vontade com mais ação

pulsante

errante

A essa altura,entorpecida e ofegante,me perco de mim

me encontro forte,ágil,mulher

Arrisco tudo,sem ganhar quase nada,

mas de que adiantaria botar juízo na vida

e negar ao meu corpo o que ele quer?




(L)





Nenhum comentário: