Perco o prumo mas não me oriento
Se a noite vem banhada de desejo fora de propósito
E meus olhos quase saem de órbita
E minha boca numa freqüência alucinada adormece,
pra em seguida esquentar de novo
E filetes de suor correm minha carne
Começa devagar pra ganhar um ritmo sincopado
too fast
Se minhas pernas não obedecem outro comando,
alimento essa vontade com mais ação
pulsante
errante
A essa altura,entorpecida e ofegante,me perco de mim
me encontro forte,ágil,mulher
Arrisco tudo,sem ganhar quase nada,
mas de que adiantaria botar juízo na vida
e negar ao meu corpo o que ele quer?
(L)
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